EM CONTAGEM REGRESSIVA? Alagoas completa um ano sem explosões de agências bancárias
Há exatamente um ano ocorreu a última explosão em caixas eletrônicos e cofres de agências bancárias registradas em Alagoas. O número de ataques a essas instituições financeiras vem caindo e as ações com explosões de agências zeraram.
Prática constante no Nordeste, esses criminosos causam prejuízos imensos para as instituições financeiras e medo em moradores de cidades do interior, fazendo reféns e incendiando veículos.
Será que esta ação está deixando mesmo de ser constante em Alagoas, ou só estavam esperando chegar o ano de eleições? É notório que este hábito se torna frequente durante esse período, onde muitos acreditam que seja apenas uma coincidência, a compra de voto é uma ferramenta bastante utilizada no Estado. De onde viria tanto dinheiro?
Segundo o responsável pelo combate a essas ações, o Delegado Cayo Rodrigues titular da Seção de Roubos a Bancos da DEIC da Polícia Civil, os excelentes números são fruto de um trabalho planejado de investigação.
“Desde o início de nossos trabalhos na SERB, em julho de 2018, realizamos um estudo minucioso de ocorrências anteriores, modo de agir dos suspeitos e perfil dos potenciais assaltantes de banco, traçando um planejamento das ações policiais, de modo a agir não apenas de forma repressiva, como também preventivamente”, diz o Delegado.
A SERB realiza o acompanhamento de futuras ações com base em supervisão de possíveis autores junto com polícias de estados vizinhos, este feito conseguiu diminuir em 100% o índice dessa modalidade criminosa, sendo trilhado os caminhos mais abrangentes possíveis, não só focando nos autores diretos dos assaltos, mas também financiadores, organizadores e até mesmo fornecedores de instrumentos.
A DEIC destaca, ainda, que apesar da maior repercussão das ações com explosivos, tem trabalhado também diariamente em investigações dirigidas às mais diversas modalidades de ataque a bancos e, com o auxílio das demais forças de segurança estaduais e federais, vem alcançando não somente o desmantelamento de grupos que atuam no modo intitulado Novo Cangaço, mas também organizações que utilizam maçarico, serras, marteletes e até modernos bloqueadores de sensores em seus crimes.