Iguá completa três anos pronta para impulsionar movimento de transformação do saneamento

Companhia, que é controladora da Agreste Saneamento aqui em Alagoas, e um dos principais players do setor, dá início a ciclo de expansão com a chegada de um novo Diretor Executivo (CEO) e aprovação do marco regulatório

A Iguá Saneamento – controladora da Agreste Saneamento – comemora três anos e se prepara para uma nova fase de transformações e crescimento. A companhia, que gere 18 operações e beneficia mais de seis milhões de clientes em cinco estados, marca esse importante momento com a chegada do novo CEO, Carlos Brandão, e uma agenda ambiciosa de crescimento. “Há três anos a Iguá atua com o propósito de ser a melhor empresa de saneamento para o Brasil, agora vamos acelerar o ritmo para também posicionar a empresa como a melhor plataforma de expansão e desenvolvimento do setor”, explica Brandão.

Em Alagoas, a Agreste Saneamento atua na captação e tratamento da água que abastece dez municípios e beneficia mais de 377 mil pessoas, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). Além da prestação do serviço, a empresa atua junto à comunidade com diversas ações que repercutem em benefícios sociais, ambientais e econômicos para a população.

Entre elas está o projeto Agreste Rural, que doa mantas de polipropileno (bags usados para armazenar o lodo gerado pelo tratamento da água) para agricultores familiares e o Agreste Itinerante, que atua na educação ambiental de crianças de escolas dos municípios atendidos. A empresa dá ainda destinação correta a quase 100% dos resíduos gerados em suas unidades. O lodo produzido nas Estações de Tratamento de Água (ETAs), por exemplo, é destinado a olarias da região para a produção de tijolos.

A Agreste Saneamento foi eleita a melhor empresa de médio porte para trabalhar em Alagoas, em 2018, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work Brasil (GPTW). Também recebeu do Instituto do Meio Ambiente (IMA) o Troféu Alagoas Verde.

Investimentos

A Agreste Saneamento investe permanentemente na otimização dos serviços prestados à comunidade. Iniciativas pautados por ações que garantem sustentabilidade, eficiência energética nos processos e minimização de perdas.

A mais recente foi a concretização de uma parceria com a Casal, que permitiu um melhor aproveitamento na captação no Rio São Francisco. Historicamente, a região sofre com problemas na vazão. A situação foi contornada por meio de um investimento de mais de R$ 700 mil em um sistema de flutuantes.

Em se tratando de eficiência energética, a Captação Morro do Gaia, em Traipu, recebeu um investimento na ordem de R$ 2 milhões em um sistema de automação com centro de controle operacional e ações como a substituição de motobombas. Isto significa um melhor aproveitamento de energia.

A operação da Iguá em Alagoas também desenvolveu um serviço de mapeamento conhecido como smarts balls: equipamentos eletrônicos que realizam o monitoramento para identificar vazamentos. O investimento foi da ordem de R$ 280 mil.

“Outras ações de relevância para a região foram a construção de uma nova adutora nos municípios de Feira Grande, e implantação do sistema de lodo para recuperação de água nos processos em Morro do Gaia, que reduziu o desperdício em 4%, já que agora a água recircula dentro do sistema. Esses investimentos chegam a R$ 1,5 milhão”, aponta Sérgio Bovo, diretor operacional da Agreste.

Inovação no saneamento

Em um setor com desafios ainda básicos, a Iguá se diferencia por sua visão estratégica de inovação, caminho que a companhia acredita ser primário para a solução de velhos problemas e para a evolução do saneamento. A Iguá foi pioneira na aproximação do setor com o ecossistema de startups, por meio do projeto Iguá Lab. Em 2020, o programa será ampliado e lançado em um novo formato.

A companhia vem empregando tecnologias intersetoriais, pioneiras no saneamento, em suas operações para melhorar a eficiência operacional. Entre elas, merecem destaque: a instalação de um secador térmico de lodo movido a vapor gerado por biomassa, com capacidade de 6,8 mil quilos/hora, que aprimora a gestão do resíduo gerado pelo processo de tratamento de água; a utilização de materiais modulares à base de aço e carbono para a expansão das redes, que tornam a instalação até 30% mais barata e até 50% mais rápida e a implementação do processo de construção modular em estações de tratamento que em Paranaguá, por exemplo, proporcionou a antecipação do início de operação de uma estação de tratamento de esgoto em 18 meses.

 

 

Edmilson Teixeira

É Jornalista graduado pela UFAL em 1987 e Pós-Graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing pelo Cesmac, em 2010.