Com a quarentena do novo coronavírus (Sars-CoV-2), a atenção e o cuidado com esse problema podem acabar sendo prejudicados, já que com a diminuição de passeios, os pais e mães de pet podem pensar que será mais difícil os bichinhos adquirirem esses parasitas.

Gato se coçando
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Cães e gatos podem ser infectados com a febre maculosa pelo carrapato-estrela

Porém, de acordo com a veterinária Daniela Baccarin, da MSD Saúde Animal, o que muitos donos não sabem é que eles também podem ser os responsáveis por trazer as pulgas e os carrapatos para casa e que também podem se infectar com os bichinhos.

“Protegendo os pets contra pulgas e carrapatos, estamos protegendo também a nossa família, porque muitas doenças transmitidas por esses parasitas, são zoonoses, ou seja, afetam o ser humano também, como por exemplo, a Dipilidiose, a Doença da Arranhadura do Gato e a Febre Maculosa”, explica.

Sintomas que indicam que o pet está com pulgas e carrapatos

  • Coceira intensa
  • Lambedura excessiva
  • Perda de pelo em grande quantidade
  • Alteração de comportamento do animal que pode se mostrar mais inquieto
  • Aparecimento de pontos avermelhados na pele

Como lidar com esse problema?

Primeiramente, Daniela reforça que é importante que quando o tutor notar qualquer alteração dessas no pet, levá-lo até o médico veterinário. Apenas ele fará a orientação correta e o melhor tratamento, garantindo a saúde e o bem-estar do pet. Mesmo assim, há fatores os quais o dono pode fazer para evitar maiores problemas.

De acordo com a especialista, o tutor deve escolher um produto que mate rapidamente as pulgas e os carrapatos, antes que coloquem seus ovos. Ou seja, o produto deve ter uma ação rápida, de preferência até doze semanas. Isso porque a proliferação desses animais é veloz e originará novos parasitas, apresentando altos riscos de infestação no ambiente.

Além disso, a eficácia do produto deve ser duradoura e se manter alta durante todo o período de tratamento, pois somente dessa forma o tutor conseguirá quebrar o ciclo de vida dos parasitas evitando a proliferação. “Não podemos apenas tratar o animal e não levar em consideração a infestação ambiental, pois dessa forma, nunca conseguiremos resolver o problema”, finaliza.

Por Canal do Pet