Ministro da Saúde vai a embaixador chinês pedir ajuda

Marcelo Queiroga terá primeiro encontro com representante diplomático do país, um dos maiores produtores de vacinas no mundo. Autonomia do Brasil pode vir apenas em setembro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga: reabre diálogo com chineses após mais de 2 meses.

Diante do cenário de fluxo de vacinas muito inferior à necessidade brasileira de aceleração do processo de imunização no Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, retoma nesta segunda-feira a intermediação diplomática com o embaixador da China em Brasília, Yang Wanming. O país é um dos maiores fabricantes mundiais de vacinas e insumos. O último contato de um membro do Executivo com o representante do governo chinês no Brasil foi feito há mais de dois meses pelo então ministro Eduardo Pazuello.

A visita de Queiroga ao embaixador marca uma mudança na inflexão do governo brasileiro em relação às iniciativas para obtenção de vacinas. O novo ministro estabeleceu como meta vacinar 1 milhão de brasileiros por dia, sem, no entanto, fixar prazo para que esta marca se torne uma rotina. Entre especialistas, a percepção é de que o país só conseguirá mudar de patamar no ritmo da imunização em massa quando obtiver autonomia na produção dos insumos para a fabricação das doses, o que é estimado apenas para setembro.

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