Com seus 93 anos de idade, ex-deputado Gervásio Raimundo continua firme e forte em suas caminhadas por AL
Geraldo Ribeiro e Gervásio papo de recordação sobre décadas passadas em Palmaira dos Índios
Com seus 93 anos de idade, altamente lúcido em suas conversas, o ex-deputado estadual Gervásio Raimundo tido como um grande folclórico na politica alagoana, tem ocupado diariamente suas atividades, visitando políticos, amigos e parentes, sobretudo em Palmeira dos Índios. Na última segunda, Gervásio que é pai do presidente da Assembleia Legislativa (Marcelo Vitor) e avó do presidente da Câmara de Palmeira, vereador Ronaldo Raimundo, tirou horas de bate-papo na residência do veterano advogado Geraldo Ribeiro.
“Recebi em minha residência o casal Gervásio e Isabel, para o café da tarde. Boas conversas recheadas de histórias que alegram a nossa alma” disse Geraldo Ribeiro, tido em Palmeira, onde já foi vereador, como um dos fundadores do projeto que resultou na implantação do principal cartão postal da cidade, o Cristo do Goiti.
Como deputado estadual, Gervásio Raimundo que é natural de Quebrangulo, mas que antes teria sido vereador por Palmeira dos Índios durante três mandatos, entrou na Assembleia Legislativa em 1978 e permaneceu ininterruptamente até o ano de 2000, ou seja, 22 anos como parlamentar de cinco mandatos.
Fato marcante
Gervásio, o caçula de dez irmãos, saiu da sua Quebrangulo para enfrentar a vida e ganhar seus primeiros trocados vendendo feijão na feira do município de Palmeira dos Índios, onde mora até hoje. Mas foi no início dos anos 1950 que ele arrendou uma padaria em Palmeira e onde deu os primeiros passos como comerciante. Depois, o proprietário pediu de volta o imóvel, o que surpreendeu a Gervásio. “Ele viu dar lucro e pediu de volta”, conta.
Pois Gervásio correu atrás, alugou um bar, reformou, depois adquiriu o imóvel e o transformou em outro ponto de padaria e continuou a crescer. “Foi a primeira padaria elétrica da região, onde eu vendia produtos como farinha de trigo, manteiga e por aí afora. Comecei a ganhar dinheiro”, relembra. “Depois comecei a negociar com açúcar e foi aí que ganhei muito dinheiro e o ramo que me botou pra frente de verdade” completa, ao dizer que exportava esse produto para estados como Pernambuco, Sergipe e Bahia.
Fato Marcante faz parte do texto do jornalista Wellington Santos com Linha do Tempo, publicada no jornal Tribuna Independente e no postal Tribuna Hoje.com no dia 21/11/2019
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