Usina Pindorama supera dificuldades climáticas e encerra safra com recorde de moagem
Na tarde da última sexta-feira, 26, a Cooperativa Pindorama chegou ao final de mais um período de safra, marcando a moagem 22/23 como a mais extensa da história da empresa e com recorde de toneladas de cana processada, alcançando o expressivo número de 1.204.416,706 toneladas. A Pindorama foi a última indústria sucroenergética em Alagoas a encerrar sua moagem na safra atual.
Iniciada em meados de agosto do ano passado, esta moagem da Usina Pindorama durou exatos 267 dias, cerca de 9 meses, o que é considerado uma anormalidade, já que a logística de colheita, transporte e processamento da cana-de-açúcar dura, em média, 6 meses.
De acordo com o gerente Industrial da Pindorama, Erikson Viana, esse excedente de tempo da safra 22/23 é resultante das condições climáticas anormais do período.
“Com a ocorrência de chuvas acima da média, há o aumento da produtividade do campo, mas, também, a imposição de dificuldades na colheita e transporte da cana”, disse.
Essas dificuldades não foram uma exclusividade da Usina Pindorama. O volume excessivo de chuvas acometeu todo o estado de Alagoas, impondo às usinas muitos obstáculos para a realização da logística da moagem.
Recorde de toneladas de cana moída
A safra 22/23 da Usina Pindorama é a maior de sua história também em toneladas de cana moída. A indústria alcançou significativas 1.204.416,706 toneladas de cana moídas, ultrapassando o recorde estabelecido na safra 21/22, quando chegou a 1.052.071,730 toneladas, um aumento de 13% na produção, superando a expectativa de 5% gerada após upgrade tecnológico e melhoria na estrutura do maquinário da usina, implementados pela diretoria durante a entressafra passada.
A quantidade de cana processada gerou uma produção de 63.850.991 litros de álcool e 1.017.417 sacas de açúcar de 50kg, resultando em 50.870 toneladas.
Previsão
Segundo previsão feita pelo presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, a safra 23/24 está prevista para ter início em entre a segunda quinzena de agosto e a primeira de setembro, com a expectativa de se ultrapassar a marca de toneladas de cana moídas entre 5% a 10%.
“Trabalhamos para sempre aprimorar nossa capacidade. Os obstáculos existem para serem vencidos. Com os esforços de cada um, com preparação e prevenção, nós conseguimos, mais uma vez, superar nossas próprias expectativas, e assim continuaremos a fazer, garantindo o crescimento contínuo de nossa empresa”, disse Klécio Santos.